Vacas não dão leite
O que a indústria de leite provavelmente não quer que você saiba.
Peça que a indústria do leite mostre a realidade
Investigação secreta na indústria de leite do Brasil revela uma dura realidade.
Um dos principais mitos da indústria de leite é que as vacas simplesmente “dão leite” e que vivem felizes em pastos abertos com seus bezerros. A investigação da Mercy For Animals em uma das maiores fazendas de leite do Brasil documentou um cenário muito diferente.
Minutos depois de nascer, os filhotes são violentamente separados de suas mães. Um ciclo que se repete, gestação após gestação. A investigação mostra que, enquanto o leite das vacas é destinado ao consumo humano, suas bebês fêmeas vivem confinadas em espaços minúsculos. Já os machos não têm sequer uma chance de viver – são mortos ainda recém-nascidos em abatedouros da região.
A fazenda investigada pertence à Atilatte, uma empresa que usa em suas comunicações um discurso de cuidado com os animais.
Outras verdades que revelamos:
Uma morte terrível
Após passar por um difícil processo de parto e uma tentativa fracassada de cesariana, a vida dessa vaca teria sido tirada de forma terrível, com uma injeção de formol, um produto extremamente tóxico.
Violência
Muitas vacas eram golpeadas com objetos perfurantes, cabos de vassoura e barras de metal. Chutes e socos também eram comuns durante a movimentação dos animais.
Dor extrema
Muitos animais sofriam com problemas nas pernas (claudicação), outros com infestação de larvas pelo corpo (“bicheiras”), lesões nos rabos e dolorosas inflamações nos tetos e úberes (mastite).
Inseminação forçada
As vacas eram forçadamente inseminadas — procedimento no qual o braço inteiro da pessoa encarregada da inseminação é colocado no ânus do animal e uma pipeta com sêmen é introduzida na vagina, tudo isso sem anestesia.
Depoimento
De todas as cenas terríveis que eu presenciei, as mais impactantes foram as da separação das mães e dos bezerros. Logo após nascerem, eles eram carregados e jogados como se fossem objetos dentro de pequenos contêineres. Depois, as fêmeas eram levadas para uma área onde dezenas de bezerras recém-nascidas e assustadas eram presas. Elas ficavam isoladas umas das outras e berravam o tempo todo. Acho que estavam chamando por suas mães.”
Você pode ajudar
Peça à Atilatte e à indústria do leite que sejam mais transparentes quanto à separação dos bezerros e das mães, saúde dos animais e destino dos filhotes machos.
As pessoas precisam conhecer a realidade da indústria para que possam fazer escolhas de consumo mais conscientes e que não dependam de sofrimento animal.
Pedimos por mais transparência sobre as práticas padrão da indústria do leite.
A melhor forma de ajudar as vacas e seus bebês é se engajar na transformação do sistema alimentar, além de considerar substituir os produtos de origem animal, como o leite, por deliciosas opções vegetais, que são mais saudáveis, éticas e sustentáveis.
Participe do Desafio 21 dias sem carne.